
Justiça manda retirar adesivos de cachaça de carros oficiais no RS
A Justiça determinou que a Prefeitura de Machadinho (424 km de Porto Alegre) retire adesivos de propaganda de cachaça colados em seis carros oficiais.
(...)
A propaganda, que mostra uma garrafa de cachaça da marca Acanhadinha com um homem bêbado sobre o gargalo, revoltou moradores da cidade.
Um dos carros onde está colado o adesivo é da Secretaria da Saúde e serve para transportar dependentes químicos para clínicas de reabilitação.
Schenato também entrou com ação de improbidade administrativa contra o prefeito Valdir Ventura (PMDB) porque o alambique que produz a Acanhadinha, segundo ele, é de propriedade de um cunhado do secretário da Agricultura.
(...)
Schenato afirmou ainda que a Acanhadinha é vendida de forma irregular, pois não está registrada no Ministério da Agricultura.
O prefeito em exercício, vereador Alcir Grison (PMDB), disse que o produto é considerado típico da cidade e que os adesivos servem para divulgá-lo. Segundo Grison, o dono do alambique é parente do ex-secretário da Agricultura.
"Quando a prefeitura decidiu fazer os adesivos, ele não estava mais no cargo", afirmou. O prefeito em exercício disse que a divulgação da cachaça foi uma das formas encontradas para incentivar o turismo.
No pátio do alambique onde é produzida a Acanhadinha, há uma garrafa de cachaça de concreto de sete metros, a mesma que aparece nos adesivos. Segundo Grison, é um monumento turístico da cidade e foi construído pela prefeitura.
O prefeito está em férias. O vice-prefeito está em viagem. (Simone Iglesias, Agência Folha/Porto Alegre - Folha Online)
A Justiça determinou que a Prefeitura de Machadinho (424 km de Porto Alegre) retire adesivos de propaganda de cachaça colados em seis carros oficiais.
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A propaganda, que mostra uma garrafa de cachaça da marca Acanhadinha com um homem bêbado sobre o gargalo, revoltou moradores da cidade.
Um dos carros onde está colado o adesivo é da Secretaria da Saúde e serve para transportar dependentes químicos para clínicas de reabilitação.
Schenato também entrou com ação de improbidade administrativa contra o prefeito Valdir Ventura (PMDB) porque o alambique que produz a Acanhadinha, segundo ele, é de propriedade de um cunhado do secretário da Agricultura.
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Schenato afirmou ainda que a Acanhadinha é vendida de forma irregular, pois não está registrada no Ministério da Agricultura.
O prefeito em exercício, vereador Alcir Grison (PMDB), disse que o produto é considerado típico da cidade e que os adesivos servem para divulgá-lo. Segundo Grison, o dono do alambique é parente do ex-secretário da Agricultura.
"Quando a prefeitura decidiu fazer os adesivos, ele não estava mais no cargo", afirmou. O prefeito em exercício disse que a divulgação da cachaça foi uma das formas encontradas para incentivar o turismo.
No pátio do alambique onde é produzida a Acanhadinha, há uma garrafa de cachaça de concreto de sete metros, a mesma que aparece nos adesivos. Segundo Grison, é um monumento turístico da cidade e foi construído pela prefeitura.
O prefeito está em férias. O vice-prefeito está em viagem. (Simone Iglesias, Agência Folha/Porto Alegre - Folha Online)
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