segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Deixa ver se eu entendi...

A CEI (Comissão Especial de Inquérito) da Câmara não acabou em pizza, certo? Será? Sei não... A conclusão é que o “home” tem que devolver R$ 7,7 mil aos cofres públicos. E ai, fica por isso mesmo?
Bom, vou fazer uma equação matemática aqui (não é meu forte) para ver se a coisa ta “certa” mesmo:
O acusado gastou R$ 7,7 mil que não eram dele. Logo, ele se apropriou de dinheiro alheio (ou não?). Sua condenação é devolver o dinheiro e zefiní.
Em outra situação. Um pai de família desempregado furta uma galinha do quintal do vizinho para alimentar sua esposa e filhos. Ele é descoberto e propõe devolver a ave, porém seu “crime” já foi cometido e, mesmo repondo o produto do furto, ele vai continuar sendo o “ladrão de galinha”, vai responder por isso, além de ser julgado e condenado pela opinião pública.
Vamos lá, exceto pela família passando fome, qual a diferença dos dois personagens? Por que, um que assinou um contrato de mais de R$ 100 mil em um ano, “pode” se apropriar indevidamente de “míseros” R$ 7,7 mil e outro “não pode” desviar sua conduta e, prol de sua família faminta?
Claro uma das situações é hipotética, apenas para ilustrar. Afinal, quem sou eu para julgar fulano ou beltrano. Apenas uso da minha liberdade de expressão para expor meu sentimento diante de tantos fatos que acontecem nesse país que não considero muito justos.

Drops
O cara que atropelou o frentista em Ribeirão Preto não foi autuado em flagrante e nem teve prisão decretada pela Justiça. Ele é de classe média alta e estava com um carro novinho. Se fosse outro, de Fusca, a atitude seria a mesma?

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