Não adianta chorar sobre o leite adulterado
Cleber Octaviano
“Você tem que levar vantagem em tudo, cerrrrrto?”, Dizia o ex-craque Gerson em um comercial de cigarros nos anos 70. A partir de então, “levar vantagem”, ou a “lei de Gerson”, passou a ser regra para os brasileiros.
Tem gente que estaciona na faixa de pedestre, para não precisar andar uns metros a mais. Outros voltam balinhas de troco, quando não querem dispor das ruas ricas moedinhas. Atravessar o sinal quando já está no amarelo é típico. Poucos são os que dão lugares para os idosos no ônibus. Jogar lixo na rua é regra geral. Donas de casa lavam calçadas e ruas em plena escassez de água. O eleitor vende seu voto por uma mísera cesta básica. Enfim, é a cultura do brasileiro tentar levar vantagem até mesmo nas pequenas coisas do dia-a-dia. Imagina então quando o assunto envolve dinheiro.
Na política nacional, tem sempre alguém (e é a maioria) se beneficiando de um “carguinho” ou um favorzinho extra. Uma mão lava a outra, prega o dito popular.
Agora, será que o meio empresarial não aproveita disso? Vamos lá. Pirataria, falsificações e adulterações existem aos montes por ai. Dá uma volta e observe.
Pitaria de CDs e DVDs são tão comuns, que tem gente que nem considera mais crime. Mas é! A falsificação de bebidas importadas esteve na mídia recentemente, explicando aquela dor de cabeça depois de beber umas doses de Red Label na noite anterior.
Hoje, a “moda” é a adulteração, que começou (e continua, claro) com os combustíveis, passou por (pasmem) próteses hospitalares e chegou ao leite. A pergunta é: o que mais está adulterado? Será que teremos que montar laboratórios em casa para analisar todos os produtos antes de serem consumidos?
O Brasil do superfaturamento nas obras do PAN2007 e que já espera fazer o mesmo (só que em proporções bem maiores) nas instalações para a festejada Copa de 2007, não pode chorar sobro o leite adulterado. Afinal , nós mesmos brasileiros, seguidores da “lei de Gerson”, temos nossa parcela de responsabilidade!
Cleber Octaviano
“Você tem que levar vantagem em tudo, cerrrrrto?”, Dizia o ex-craque Gerson em um comercial de cigarros nos anos 70. A partir de então, “levar vantagem”, ou a “lei de Gerson”, passou a ser regra para os brasileiros.
Tem gente que estaciona na faixa de pedestre, para não precisar andar uns metros a mais. Outros voltam balinhas de troco, quando não querem dispor das ruas ricas moedinhas. Atravessar o sinal quando já está no amarelo é típico. Poucos são os que dão lugares para os idosos no ônibus. Jogar lixo na rua é regra geral. Donas de casa lavam calçadas e ruas em plena escassez de água. O eleitor vende seu voto por uma mísera cesta básica. Enfim, é a cultura do brasileiro tentar levar vantagem até mesmo nas pequenas coisas do dia-a-dia. Imagina então quando o assunto envolve dinheiro.
Na política nacional, tem sempre alguém (e é a maioria) se beneficiando de um “carguinho” ou um favorzinho extra. Uma mão lava a outra, prega o dito popular.
Agora, será que o meio empresarial não aproveita disso? Vamos lá. Pirataria, falsificações e adulterações existem aos montes por ai. Dá uma volta e observe.
Pitaria de CDs e DVDs são tão comuns, que tem gente que nem considera mais crime. Mas é! A falsificação de bebidas importadas esteve na mídia recentemente, explicando aquela dor de cabeça depois de beber umas doses de Red Label na noite anterior.
Hoje, a “moda” é a adulteração, que começou (e continua, claro) com os combustíveis, passou por (pasmem) próteses hospitalares e chegou ao leite. A pergunta é: o que mais está adulterado? Será que teremos que montar laboratórios em casa para analisar todos os produtos antes de serem consumidos?
O Brasil do superfaturamento nas obras do PAN2007 e que já espera fazer o mesmo (só que em proporções bem maiores) nas instalações para a festejada Copa de 2007, não pode chorar sobro o leite adulterado. Afinal , nós mesmos brasileiros, seguidores da “lei de Gerson”, temos nossa parcela de responsabilidade!
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