segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A 1ª guitarra a gente nunca esquece


Lembro que em 1983/84 eu ganhei uma guitarra do Divaldinho (irmão da Mariangela), meu amigo e na época vizinho. Ele comprou de um amigo dele (não lembro quem) que comprou de um circo que passou pela cidade. Na época eu achava que era um modelo artesanal, mas descobri, 20 anos depois, através da Internet que tinha marca: era uma Del Vecchio.
Não tenho fotos, mas um dia eu agucei minha memória e fiz um desenho dela com os detalhes que lembrava. Hoje, por acaso, achei esse desenho e resolvi compartilhar.
Detalhe, eu nunca cheguei a tocar nessa guitarra e ela virou lenha, literalmente. Mandei um e-mail para a Del Vecchi pedindo informações, vamos ver se terá resposta.

2 comentários:

CJK turma 1987 disse...

A primeira guitarra minha foi uma Giannini modelo Les Paul, preta com escudo branco. Era meu sonho ter uma Les Paul. Comprei do Nandão Benini, que na época (final de 1984) estudava na minha classe em Pirassununga (o gozado é que na ocasião eu tocava melhor que ele kkkk, depois o cara virou um dos melhores guitarristas com quem já toquei, além do Clebinho Octaviano, é claro...).
Fiquei com ela por uns 3 ou 4 anos, até comprar uma Dolphin modelo King (na verdade quem comprou foi meu irmão e eu peguei "emprestada para sempre"). Tinha um som bem melhor, limpinho, parecia Ibanez e combinava com as músicas que eu tocava na época, com o Resina. Tempos depois um amigo (Rodrigo Chateaubriand) deixou comigo uma verdadeira Lespa da Gibson, já que ele não tocava muito bem. Aí deu para ver que aquela minha Giannini era um verdadeiro tronco.
Por volta de 1994 o Resina acabou. Na época eu estava com uma Peavey Strato vermelha com escudo branco e braço de madeira clara (como é que fala mesmo?). Muito boa, por sinal. Depois da Dolphin e antes da Peavey tive outra Giannini, modelo Strato, mas era uma linha especial, com ponte com microafinação, preta com escudo preto e braço de madeira escura. Muito bonita, o som até que não era ruim, mas a ponte desafinava pra caralho.
Quando o Resina acabou eu também tinha adquirido uma Tagima modelo Telecaster, vinho com escudo branco e braço escuro, que depois vendi pro Clebinho Octaviano num negócio de irmão (rs rs rs).
Depois do Resina terminar, encerrei também minha carreira de tocador de guitarra (nunca me considerei um guitarrista). Em 97 mirei naquilo que, acho, sempre foi o que gostei de verdade: tocar baixo. Primeiro eu comprei um Washburn modelo jazzbass, preto com escudo branco. Era pesado pra caralho, mas o som era bom. Depois, troquei por um Fender Squire precision bass japonês. O som não era tão bom, mas o instrumento era mais leve e fácil de tocar.
Quando comprei o Fender, em 2000, estava no Casa Rock. Por coincidência, o guitarrista, Ricardão Dezzotti Dozzi Tezza, tinha adquirido a Lespa Gibson do Rodrigo (finalmente ficou em boas mãos).
Antes, em 98, o Resina fez uns 3 ou 4 shows de zoeira, com o Nandão como convidado especial. Ainda tinha a Peavey.
Vendi a Peavey e o baixo Fender em 2001, como parte do pagamento de um baixo Tobias, caro, bonito e bom pra caralho. O baixo virou grana no final do ano passado, já que não toco desde maio de 2003, quando casei.
Aí você diz: tudo bem, mas quem perguntou tudo isso?

Rebelc disse...

Dessa história toda que o Bastião contou (sem ninguém perguntar hehehe) eu faço 2 considerações:
1) Obrigado pela gentileza em me comparar com o Nandão, mas isso é quase como igualar o Finazzi com Ronaldinho Gaúcho. Definitivamente eu sou o pior guitarrista (sic!) que eu mesmo conheço ;-).
2) Bastião, reveja seus arquivos, porque eu não comprei sua Tagima Telecaster vermelha. Você me emprestou ela por um tempo, mas eu devolvi...