Tecocaster

O Rogério chegou no final do show (culpa minha pelo convite de última hora), mas bem a tempo de registrar a imagem quando eu tocava a única música que usei a "Tecocaster" (Telecaster feita pelo Teco). Essa guitarra foi feita em 1996 e ficou comigo quase 10 anos antes de eu presenteá-la ao Roberto, meu primo e afilhado. Nesse meu retorno, eu quis tirar uma casquinha com ela para matar saudade. Conclusão: estou com vontade de mandar fazer outra...

Le Jones

E, claro, essa é a banda Le Jones, da qual estou fazendo parte, em mais uma foto do Rogério.

Returned

Nem parece que 10 anos se passaram... Depois de uma hora no palco, mesmo como mero coadjuvante, me senti renovado. Músicas divertidas, pessoas legais, público interessado etc. A noite de sábado foi quase perfeita. Espero ter outras, como essa, em breve. Valeu, Le Jones!

Essa foto (muito legal) que mostra o Hendrix nas costas na minha surrada camiseta só podia ter vindo mesmo do olho clínico do meu amigo e parceiro Rogério Leme, que se tornou meu fotógrafo oficial (posso não tocar nada, mas pelo menos sei que a foto vai sair boa) :-)

Bossa Nova para principiantes.

De Edson Aran.*

Tenha mulheres! Praias! Barquinhos!

1 – Se você acha que amar é tolice, bobagem e ilusão é Bossa Nova. Se amar foi sua ruína é samba-canção. Se a ingrata deu pro Assum Preto, pro Pintassilgo e pro Ditão é música sertaneja. 2 – Se você acordou de amanhã se sentindo miserável não é Bossa Nova. É blues.
3 – Se a última fileira do teatro consegue te escutar não é Bossa Nova. Se a primeira também não escuta é show do Philip Glass.
4 – Se você vai à praia de tardinha para ver o barquinho é Bossa Nova. Se você só viu barcão, solzão, canção, campeão ou outra coisa terminada em “ão” é samba-enredo. Menos improvisação. Aí é jazz.
5 – Música com maçã, Iansã e febre terçã geralmente é coisa do Djavan. Mas se tiver pau, pedra e um resto de toco é o fim do caminho.
6 – Se você veio da Bahia, mas um dia ainda volta pra lá, a rodoviária fica logo ali. Valeu.
7 – Se você fica deprimido quando pensa no amor é Bossa Nova. Se você pensa no amor e fica deprimido é impotência.
8 – Se você é cantora e mostra o joelho é Bossa Nova. Se mostra a bunda é axé music. Se mostra que só sabe gemer com voz fina e estridente é a Sandy. Ou o Júnior. Uma das duas.
9 – Se as mulheres jogam calcinhas no palco quando você canta, definitivamente não é Bossa Nova. Se você é homem e tira a calcinha no palco é Tropicalismo. Se você é mulher e entra no palco sem calcinha é a Britney Spears.
10 – Se ela passa num doce balanço a caminho do mar é Bossa Nova. Se a sua alegria atravessou o mar é outra coisa.

* Edson Aran é cronista do Blônicas.

Consciência

Hoje, 20 de novembro, é o Dia da Consciência Negra e eu não posso deixar de registrar aqui a minha admiração a comunidade negra por toda sua contribuição a nossa cultura. Claro que também deixo meu repúdio a qualquer sentimento de racismo que possa ainda existir, apesar de estarmos em pleno século 21. Para mim, existe apenas uma raça que define os homens: a raça humana.
Eu como um apaixonado por blues -- estilo musical de origem afro-americana -- só tenho uma palavra a dizer a toda comunidade negra: obrigado. E acredito que o mesmo sentimento de gratidão deve ser expressado por quem admira toda forma de arte, esportes, ciência, e tudo mais produzido neste mundo, afinal, em todas as áreas os negros exerceram (e exercem) uma grande contribuição.

Ten years after

Há exatamente uma década eu tive minha última banda de rock, a Rock Company Band, com o parceiro Bastião, na cidade de Porto Ferreira. Eu mais fazia número que tocava propriamente dito, afinal o "outro" guitarrista, Felício, 'comia' a guitarra de tanto que tocava. Completava o time o batera Bijú. Falei tudo isso para dizer que esta semana -- 10 anos depois -- eu volto "ao palco" com minha nova banda: Le Jones. A galera tem metade da minha idade, mas os gostos são bem parecidos, então acho que vai rolar legal. Meu primeiro show com eles será neste sábado no 2º Festival de Cultura Alternativa, na praça da Estação...

2º Festival de Cultura Alternativa

Começa hoje (sexta), às 19 horas, na praça da Estação. No cast das apresentações estão: Murilo & Mateus (sertanejo), Nexus (pop) e God'n Blues (blues dãããã). Amanhã, no mesmo bat-horário, tocam: Trad Som (forró), Le Jones (é nóis) e Impacto J (rock/gospel). O lema do festival deste ano e a mistura de estilos -- não preciso explicar porque, né?

"Fichados" do rock'n roll

Alguns badboys que deram trabalho para o polícia. Foto devidamente usurpada daqui.

Ele já foi...

Depois de triturar uma bola de tênis, rasgar um monte de jornais e comer que nem doido, o Finazzi (mudei o nome) finalmente foi adotado... Bom, a nova dona deve rebatizá-lo, afinal a homenagem ao atual "ídolo" da Fiel não é dos mais apropriados para um cãozinho com tanta habilidade com a bola...

Um amiguinho que precisa de uma família

Acredito que temos uma missão diária. A minha já veio logo cedo, quando estava vindo para trabalho. Uma senhora me pediu ajuda com um cachorrinho que abandonaram em sua casa, durante a madrugada. Não posso levá-lo para casa, porque o Jimi Hendrix (meu vira-latas oficial) não é muito amigável. Provisoriamente eu to chamando ele de Clapton (Eric), seria o melhor parceiro para o Hendrix, não acham???
Agora, falando sério, preciso de uma família para o Clapton. Alguém se habilita?

A 1ª guitarra a gente nunca esquece

Lembro que em 1983/84 eu ganhei uma guitarra do Divaldinho (irmão da Mariangela), meu amigo e na época vizinho. Ele comprou de um amigo dele (não lembro quem) que comprou de um circo que passou pela cidade. Na época eu achava que era um modelo artesanal, mas descobri, 20 anos depois, através da Internet que tinha marca: era uma Del Vecchio.
Não tenho fotos, mas um dia eu agucei minha memória e fiz um desenho dela com os detalhes que lembrava. Hoje, por acaso, achei esse desenho e resolvi compartilhar.
Detalhe, eu nunca cheguei a tocar nessa guitarra e ela virou lenha, literalmente. Mandei um e-mail para a Del Vecchi pedindo informações, vamos ver se terá resposta.

Tennis

Há alguns meses eu comecei a fazer umas aulas de tênis. Atualmente, além da aula semanal, também vou bater bola pelo menos duas vezes por semana. Um amigo disse que é um esporte “burocrático”, outras pessoas classificam como “coisa de rico”. Eu não acho, por isso continuo a praticar. Foi o único esporte que eu consegui praticar na vida, apesar de jogar mal pra caramba, eu confesso. Acho que é por causa da falta de contato físico -- com outros jogadores ou com a bola, afinal ela bate na raquete e não em mim J, e eu gosto disso. No tênis também as pessoas costumam se mais educadas umas com as outras: “obrigado” e “desculpe” são palavras bastante utilizadas em quadra, enquanto que em outros esportes, o palavrão impera... Enfim, na quadra, ganhando ou perdendo (e na maioria das vezes eu perco), eu me sinto bem, fisicamente e mentalmente. Recomendo.

Mas eu me mordo de ciúúúúúúme...

Nos bastidores da Câmara Municipal de Tico-ticolândia tá rolando um clima, mas não de romance. Parece que tem vereador com medo que o "caso do advogado" renda pontos (ou melhor, votos) para apenas um edil. Parece que a ciumeira política já está no ar, mesmo ainda estando na véspera do ano eleitoral.

Artigo

Não adianta chorar sobre o leite adulterado

Cleber Octaviano

“Você tem que levar vantagem em tudo, cerrrrrto?”, Dizia o ex-craque Gerson em um comercial de cigarros nos anos 70. A partir de então, “levar vantagem”, ou a “lei de Gerson”, passou a ser regra para os brasileiros.
Tem gente que estaciona na faixa de pedestre, para não precisar andar uns metros a mais. Outros voltam balinhas de troco, quando não querem dispor das ruas ricas moedinhas. Atravessar o sinal quando já está no amarelo é típico. Poucos são os que dão lugares para os idosos no ônibus. Jogar lixo na rua é regra geral. Donas de casa lavam calçadas e ruas em plena escassez de água. O eleitor vende seu voto por uma mísera cesta básica. Enfim, é a cultura do brasileiro tentar levar vantagem até mesmo nas pequenas coisas do dia-a-dia. Imagina então quando o assunto envolve dinheiro.
Na política nacional, tem sempre alguém (e é a maioria) se beneficiando de um “carguinho” ou um favorzinho extra. Uma mão lava a outra, prega o dito popular.
Agora, será que o meio empresarial não aproveita disso? Vamos lá. Pirataria, falsificações e adulterações existem aos montes por ai. Dá uma volta e observe.
Pitaria de CDs e DVDs são tão comuns, que tem gente que nem considera mais crime. Mas é! A falsificação de bebidas importadas esteve na mídia recentemente, explicando aquela dor de cabeça depois de beber umas doses de Red Label na noite anterior.
Hoje, a “moda” é a adulteração, que começou (e continua, claro) com os combustíveis, passou por (pasmem) próteses hospitalares e chegou ao leite. A pergunta é: o que mais está adulterado? Será que teremos que montar laboratórios em casa para analisar todos os produtos antes de serem consumidos?
O Brasil do superfaturamento nas obras do PAN2007 e que já espera fazer o mesmo (só que em proporções bem maiores) nas instalações para a festejada Copa de 2007, não pode chorar sobro o leite adulterado. Afinal , nós mesmos brasileiros, seguidores da “lei de Gerson”, temos nossa parcela de responsabilidade!

Piadinha de Internet

Um dia quiseram ver quem era o melhor: MacGyver, Jack Bauer, ou Cap. Nascimento. Chegaram pro MacGyver e falaram: “A gente soltou um coelho nessa floresta. Encontre-o mais rápido que os outros e você será considerado o melhor!” MacGyver pegou uma moeda de 5 centavos no chão, um graveto e uma pedra e entrou na floresta.Demorou 2 dias pra construir um detector de coelhos em floresta e voltou no terceiro dia com o coelho.
Daí chegaram pro Jack Bauer e falaram a mesma coisa. Ele entrou correndo na floresta, e 24 horas depois apareceu com o coelho. Durante a operação, desarmou 5 bombas nucleares, recuperou 10 armas químicas, escapou de um navio cargueiro e foi pra China matar 100 terroristas.
Pediram então para o Cap. Nascimento ir buscar o coellho. Se ele demorasse menos de 24 horas, seria o melhor. E ele respondeu:
— Tá de sacanagem comigo, 05? Ce tá de sacanagem comigo? Você acha que eu tenho um dia inteiro a perder com essa porra de coelho, 05? Tu é um mo-le-que! MO-LE-QUE, 05!!!
Virou-se para a floresta e gritou:
— Pede pra sair! Pede pra sair, cambada!
Em menos de cinco segundos, já tinham saído da floresta 300 coelhos, 20 jaguatiricas, 50 jacarés, Robin Hood, 1000 paca-tatu-cotia-não, o Shrek e uma preguiça correndo a 40 km por hora!
Dai ele gritou:
— 02, tem gente com medinho de sair da floresta, 02! Tem gente com medinho de sair da floresta, 02!!! 07, traz a “ponto 30”.
Nisso, o Bin Laden saiu da floresta. Chorando.