
Essa foto seria mais uma qualquer, se não fosse a data em que foi tirada. Num belo feriado de 7 de setembro -- não lembro o ano -- durante o evento Independência ou Rock, no Morro do Itatiaia.
Enquanto uma banda tocava, esse menino chegou todo sujo, descalço... De mansinho, ele sentou em cima do palco, pegou duas baquetas de bateria e começou a bater num prato (também de bateria dãããã) que estava no chão. O menino bateu tanto, que quebrou umas das baquetas. Nesse momento ele olhou pra mim (eu já tinha tirado a foto) com carinha de assustado. Pude ler ser pensamento: "pronto, agora vou apanhar". Eu longo o tranqüilizei e ele continuou sua experiência sonora por mais algum tempo.
Ao lado, uma bandeira do Brasil completa o quadro que pra mim significa muito. Leva a reflexão sobre a nossa independência, sobre a marginalidade, o preconceito do qual muitos brasileiros, negros, pobres e deficientes, vivem. Entre eles, esse menino, que naquele momento não pensava em nada disso, só queria brincar, mesmo com o barulho ensurdecedor, mesmo com centenas de olhares de desprezo em sua direção. Quando era apenas menino, apenas um brasileirinho no Dia da Independência...
Enquanto uma banda tocava, esse menino chegou todo sujo, descalço... De mansinho, ele sentou em cima do palco, pegou duas baquetas de bateria e começou a bater num prato (também de bateria dãããã) que estava no chão. O menino bateu tanto, que quebrou umas das baquetas. Nesse momento ele olhou pra mim (eu já tinha tirado a foto) com carinha de assustado. Pude ler ser pensamento: "pronto, agora vou apanhar". Eu longo o tranqüilizei e ele continuou sua experiência sonora por mais algum tempo.
Ao lado, uma bandeira do Brasil completa o quadro que pra mim significa muito. Leva a reflexão sobre a nossa independência, sobre a marginalidade, o preconceito do qual muitos brasileiros, negros, pobres e deficientes, vivem. Entre eles, esse menino, que naquele momento não pensava em nada disso, só queria brincar, mesmo com o barulho ensurdecedor, mesmo com centenas de olhares de desprezo em sua direção. Quando era apenas menino, apenas um brasileirinho no Dia da Independência...
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