sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Antigomobilismo


No dia 28 de outubro vai rolar um encontro de carros antigos, de Santa Rita e região. O pessoal já ta se mobilizando para realização do evento que deve acontecer no Clube de Campo. Eu curto demais isso, só não sou adepto deste hobby por razõe$ obvia$ (Fazer o que?).
Na foto, alguns belos carros de Santa Rita que devem participar da festa. O museu no fundo, não poderia ser mais apropriado.

Jazz


Enquanto escrevo, meu player toca Madeleine Peyroux, musa do jazz contemporâneo (será que é isso?). Meu amigo Ricardo Ventura disse que a voz dela parece com a da Billie Holiday...

Caderno Mais


O Mais destaca a Fapis, com suas atrações “popularescas” que de fato não me agradou nem um pouco, mas também, eu não esperava mais.
Outro destaque vai para o festival Zequinha de Abreu, que (infelizmente) terminou...

Capa da Semana


A manchete da semana destaca a criação do Conselho de Desenvolvimento, que visa (dããããO o desenvolvimento do município através de projetos e blá blá blá. O conselho “une” (aspas propositais) duas forças políticas de Sta. Rita: a do prefeito Mauro Zorzi e a do empresário Clovinho Camargo – adversários nas últimas eleições, quando Clovinho, candidato a vice, foi derrotado por Mauro e Junior.
A minha dúvida é: esse conselho fará, na prática, o que se propõe ou é apenas mais uma (de tantas) jogadas políticas???
Só o futuro dirá.

Idéia curta

Apressadinhos de plantão, ávidos por atualizações, têm me pressionado mas meu tempo está curto (e as idéias também)...

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Rock Story (parte 2) - "Verdades e lendas da banda que nunca existiu"

Em 1985, Eu (guitarra), Gilson (guit/voz), Luizinho (baixo), Edélcio (bateria) e o Lourival (vocal) fundamos a banda Êxtase. O nome foi inspirado na música homônima de Guilherme Arantes, que o Edélcio era (ou ainda é) fã. Depois de um único -- e frustrante -- show (que não aconteceu efetivamente), a banda se desfez pela primeira vez.
Em julho do mesmo ano, eu e o Gilson formamos uma dupla (não era sertaneja, pelamordedeus!) chamada Magrão e Gil (preciso dizer quem era quem?). A primeira composição da parceira chama-se "A Voz do Brasil", com letra minha e música dele. Interpretamos a música na derradeira edição do Fesfér. O Êxtase voltou logo em seguida com a segunda de sua incontáveis formações: no lugar do Lorí, entrou o Marcão (na época também conhecido pela comunidade simonense como Ozzi).
Para que nossa "veia" rock'n'roll pudesse jorrar sangue, nós expulsamos sumariamente o maior representante "mpb" da banda: bye bye, Gilson.
To be continued...

TV JB

Alguém saber por que raios a TV JB (que aqui em Tico-ticolândia pegava no canal 49) saiu do ar? O site também está fora. Bom, depois de uma "googleada básica", só achei isso aqui.

Eu não gosto

Eu ainda não entendo esse desfile de Zequinha de Abreu. Desfile? Acho que não tem nada a ver, sinceramente. Eita tradiçãozinha que poderia ser quebrara, sem prejuízo algum para a cultura local. A grana que gastam com isso, poderia ser empregada em novas atrações para o evento. Para mim, o Festival Zequinha de Abreu ideal teria apresentações de MPB, música erudita e até jazz. O evento também ganharia importância nacional com a realização de cursos, palestras e workshops destinados a músicos e amantes da arte. Serestas também seriam bem vindas. Quanto às bandas marciais, eu não tenho nada contra, elas poderiam continuar a fazer parte da programação, com apresentação de uma ou duas nas praças, no coreto, na concha acústica etc. Aliás, por que será que ninguém usa a concha acústica para o evento? Ela não foi construída pra isso mesmo?

Caderno Mais


Festival Zequinha de Abreu, claro :-)

Cada da semana


Rebelc antecipa mais uma capa da Gazeta, que só vai estar nas bancas daqui algumas horas.

Mais uma vez o destaque fica com o advogado contratado pela prefeitura. Como será que vai acabar essa história. Já sinto cheirinho de orégano no ar.

Outros destaques (esses, positivos) são: Ricardinho Cassago, que vem se revelando no hipismo rural, e o encerramento do Festival Zequinha de Abreu, com apresentação da Sinfônica de Ribeirão Preto, na praça da Estação.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Vou transferir meu título


Membros do Partia Kobiet (partido das mulheres) seguram cartaz que mostra sete candidatas do partido nuas na campanha para as eleições parlamentares que acontecem dia 21 de outubro na Polônia. :-)

Mais links


Adicionei mais dois links de blogs que acho interessantes. O PuRe rOcK traz fotos raras e muito boas de ídolos do rock'n'roll mundial. Algumas imagens chegam a ser inacreditáveis. Já o Violando fala de música de uma forma geral. Detalhes, em ambos os casos, os autores são músicos. Recomendo. Na foto que usurpei, aparece o Dire Straits tocando em uma espelunca qualquer, no início de carreira.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

"Deproma"

Direto do Blog do meu 'cumpadi' Bastião:

Diploma para jornalista
Deu no site da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas): “Uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) reafirmando a exigência de diploma de curso superior de Jornalismo e o prévio registro no Ministério do Trabalho como condições para o exercício regular da profissão está sendo comemorada pela categoria. Ela é mais um elemento a reforçar a perspectiva de que o Supremo Tribunal Federal (STF) dê ganho de causa à tese defendida pela Fenaj e Sindicato dos Jornalistas de São Paulo”.Divulgada pela assessoria de comunicação social do TST, a posição da 3ª Turma do TST foi afirmada no julgamento de um recurso onde foi rejeitado o pleito de uma ex-empregada contra uma produtora. Em seu parecer pela rejeição do recurso, o relator do processo, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, observou que, embora tenham ocorrido várias modificações no Decreto-Lei 972/69, que regulamenta a profissão de jornalista, a obrigatoriedade do prévio registro no Ministério do Trabalho e a necessidade do diploma ficaram mantidas.A diretora do Departamento de Educação da Fenaj, Valci Zuculoto, avalia que a decisão do TST fortalece a luta dos jornalistas profissionais. “É mais uma vitória, abrindo caminho para a final no caso que está no STF e também em relação a todo o debate da nossa regulamentação”, diz.Valci informa que a Coordenação Nacional da Campanha em Defesa do Diploma e da Regulamentação, da qual faz parte, está preparando uma nova etapa de ações que serão divulgadas brevemente e desencadeadas em conjunto com os Sindicatos de Jornalistas e entidades do campo do Jornalismo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Eu entendo

Você, meu amigo, certamente é uma pessoa honesta. Trabalha para sustentar sua família, paga seus impostos e ainda colabora de alguma forma com alguma entidade assistencial. Seus pais o criaram assim, com valores éticos e morais, que você mantém até hoje e ainda tenta passar para seus filhos e netos.
Você conquistou tudo o que tem – seja muito ou pouco – trabalhando, economizando e planejando cada passo. Para chegar aonde chegou, você estudou, seja universidade ou na escola da vida.
Hoje, sua posição social pode ser medida pelo que você é e não pelo que tem. Seus amigos são verdadeiros, porque você representa algo para eles. Assim como sua esposa (ou marido) te escolheu por suas inúmeras qualidades.
Durante toda a sua vida, você teve inúmeros sonhos. Muitos foram concretizados, talvez não exatamente como você imaginou, mas foram.
Você cresceu se inspirando em pessoas que admirava: pai, mãe, avós, professores, artistas, esportistas, religiosos e até mesmo políticos. Muitos de seus ideais foram traçados inspirados nestas pessoas, estando elas próximas ou não.
Você já sofreu perdas e foi obrigado a conviver com ausências. Cada vez que você conquistou algo, você dedicou a alguém em especial.
Você nunca deixou de dividir nada em sua vida. Desde balas e doces quando criança, até seus mais valiosos bens materiais que hoje sua família usufrui junta.
Você sempre agradeceu – a Deus ou às pessoas – por tudo que conseguiu. Seja qual for sua crença, você já rezou por outras pessoas que viviam situações difíceis.
Você já fez o bem, sem esperar o retorno.
Já deu, sem esperar receber.
Já virou a outra face, segundo o ensinamento d’Ele, para um agressor.
Já desistiu de uma vingança.
Enfim, você já fez tanta coisa que considera CERTA, que ficaríamos horas e horas enumerando.
Então, por tudo isso, meu amigo, eu entendo o você está sentido neste momento, vivendo neste país.
(publicado na minha coluna na Gazeta)

Rock Story


Não sou músico, apenas “arranho” na guitarra ou violão, mas gosto muito desses brinquedinhos, desde moleque.
Subi num palco pela primeira vez na vida, aos 14 anos, em 1984 (faz tempo). Era no mês julho, acontecia o Fesfér (Festival de Férias da MPB), promovido no Cine Mirella (que saudade, eu escrevo sobre ele).
Nosso grupo chamava-se “Luzes das Américas” (urgh!). Vivíamos uma espécie de eco da “era dos festivais”, iniciada duas décadas antes. Eu sabia fazer três acordes no violão: G(sol), C (dó) e D (ré)... depois aprendi o Am (lá menor). E esses eram os acordes da nossa música, defendida naquela noite. Não ganhamos nada, mas tivemos um triunfo pessoal, sobre uma banda “rival”, quando nos classificamos para a final -- e eles não.
Surgiu ali uma paixão pela música e uma amizade que certamente vou levar pro túmulo. Eu e o Gilson (da ótica) dividimos o palco, algumas garotas (ops!), fomos parceiros em composições, sócios em um jornal e padrinhos dos respectivos casamentos...
No ano seguinte, fundamos o Êxtase “a banda que nunca existiu”, como nós mesmos a qualificamos posteriormente. Foram mais 10 anos de aventuras com muitas histórias e lendas – que não nem sei mais separar uma da outra.
Aguardem os próximos episódios.

Cadeno Mais


Quer quer ler o jornal de ontem com notícias de anteontem?

Capa da semana


Já tá na prensa...

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Em Brasília...


Cardápio do dia (do mês, do ano, do século...)


Legislativo...

Por tudo que aconteceu no "caso Renan", eu afirmo: NÃO CONFIO NO LEGISLATIVO!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

E o Zeppelin vai alçar vôo denovo


Para felicidade geral da nação zeppeliniana, eles estão de volta. Pena que não tenho grana para ir a Londres.



Led Zeppelin volta ao palco no dia 26 novembro
Plantão Publicada em 12/09/2007 às 12h23mO Globo Online

RIO - A lendária banda de rock Led Zeppelin anunciou nesta quarta-feira que voltará aos palcos para um único show, no dia 26 de novembro, em Londres, quase três décadas depois do fim abrupto do grupo. As informações são da revista "NME".
A formação contará com os integrantes originais Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones, enquanto Jason Bonham, o filho do falecido baterista John Bonham, vai completar o grupo.
A apresentação vai acontecer na Arena O2, em Londres, dentro de um evento beneficente em prol do Ahmet Ertegun Education Fund, um fundo educacional que paga bolsas de estudos em universidades no Reino Unido, nos Estados Unidos e na Turquia.
O fundo foi criado em homenagem ao criador da gravadora Atlantic Records, Ahmet Ertegun, que morreu no ano passado. Ele ajudou a projetar a carreira de vários artistas, incluindo o Led Zeppelin.
- Durante os anos do Zeppelin, Ahmet Ertegun foi uma grande fonte de solidariedade e harmonia. Para nós, ele era a Atlantic Records e continuou sendo um grande amigo e conspirador. Essa apresentação será única como um tributo pelo trabalho e pela vida de nosso velho amigo - disse Robert Plant em um comunicado
Além do Led Zeppelin, também se apresentam no evento Pete Townshend, Bill Wyman And The Rhythm Kings, Foreigner e Paolo Nutini.
Os ingressos vão custar 125 libras, cerca de R$ 600, e serão limitados a dois bilhetes por pessoa, que serão distribuídos apenas por sorteio. As pessoas interessadas em comprar os tíquetes terão que se cadastrar no site Ahmettribute.com para entrar no sorteio.
O anúnciou já causou alvoroço nos fãs do grupo. A página para o cadastro dos ingressos para o show ficou congestionada com o grande número de acessos e estava fora do ar até o fim desta manhã.




Matéria e foto devidamente usurpadas daqui.

Intermed: Santa Rita na mída...

...mas, infelizmente, de forma negativa.
Sites de grandes jornais e TVs divulgaram o caso da estudante da Unicamp que foi atingida por um tijolo durante briga. O agressor seria um "companheiro" da Puc, também de Campinas.

Uma busca rapidinha na net dá a noção da repercussão que causou.

O Globo Online
Extra Online
G1 (Globo)
Último Segundo (IG)
EPTV
Folha de São Paulo (exclusivo para assinantes do jornal ou do UOL)
BOL

Também tem uma comunidade no Orkut discutindo o caso.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Banco Central

Acabei de falar no Procon e de formalizar uma reclamação junto ao Banco Central do Brasil. Acho que todos que foram lesados deveriam fazer a mesma coisa.

Abuso

Não vou poder citar nomes aqui, mas esta semana muita gente foi lesada por uma instituição bancária/ financiadora e (por que não?) por uma loja de departamentos da cidade. Eu explico: algumas pessoas foram a uma loja local para pagar a prestação do carnê. Com certeza, gente humilde, que depende das compras a prazo para conseguir ter alguma coisa dentro de casa. Ente estas pessoas estava minha esposa. Bom ao chegarem no estabelecimento, foram avisados de que a respectiva loja não poderia receber as contas porque o limite de recebimento do chamado posto bancário havia se excedido. As pessoas foram aconselhadas a procurarem a agência dos Correios ou a Lotérica. Algumas impossibilitadas de passar nestes outros lugares optaram por voltar na loja hoje. Mas a loja insistiu em cobrar os juros e multa correspondentes.
Abuso, já que a culpa não era do consumidor. Todos procuraram pagar as contas na loja em horário de expediente. Os correios fecham mais cedo. As agências bancárias, mais ainda. E muita gente não pode ir até a lotérica. Conclusão. A financiadora “mordeu” uma graninha extra sabe-se lá de quantos consumidores.
Claro que não vou escrever aqui, mas quem quiser saber o nome das instituições (banco, financiadora e loja) eu falo pessoalmente. Assim posso ajudar para que outras pessoas não caiam nessa armadilha.
Claro que também foi acionar o Procon e o que mais for necessário. Não pelo valor pago a mais, mas pelo meu direito de consumidor.

Créditos

Claro que entrevistar um italiano, em inglês, não é tarefa das mais fáceis. Não para mim, que apenas "arranho" na língua britânica e não parlo niente no idioma original do meu entrevistado. Então contei com uma ajudinha providencial, na época. As respostas, devidamente gravadas, foram traduzidas pelo meu amigo e na época professor Achangelo Olivato. Sem ele, certamente a entrevista não seria publicada.

11 de setembro


Passaram seis anos desde os atentados terroristas de 11 de setembro, nos EUA. Mais de 3 mil pessoas morreram naquela manhã de 2001. Eu tive a oportunidade de entrevistar uma testemunha ocular do fato que é considerado como o evento histórico mais marcante na vida dos americanos. O italiano Alessandro Parladori, na época com de 35 anos de idade, morava em Nova York havia três anos e meio quando os atentados aconteceram. Alessandro esteve em Santa Rita do Passa Quatro, em dezembro de 2001, e nós nos conhecemos através de um amigo em comum, o também italiano Mateo Sandon.
Uma cena, da época, ficou marcada em minha memória. Antes de Alessandro voltar para Nova York, eu e o Mateo o levamos para passar uma tarde de tranqüilidade. O local escolhido foi a Cachoeira dos Macacos, aqui mesmo em Santa Rita. O lugar é de difícil acesso, por isso não tinha ninguém lá, além de nós três. Alessandro sentou numa pedra e ficou em silêncio por alguns minutos, apenas olhando para a cachoeira e ouvindo os sons da natureza. Acho que se tratava de um ritual de preparação para o retorno, afinal, ele sabia que Nova York não é era mais a mesma desde o episódio.

Ele abriu as portas para os outros


Eu gosto de Fórmula 1 e não poderia deixar passar uma data tão importante. Nesta segunda, dia 10 de setembro, o primeiro título mundial conquistado por um brasileiro completou 35 anos. Isso mesmo: Emerson Fittipaldi entrou para a história do automobilismo no dia 10 de setembro de 1972, com a vitória no Grande Prêmio da Itália. Emerson também passou a ser o mais jovem campeão da categoria (25 anos), num recorde que seria quebrado apenas em 2005 pelo espanhol Fernando Alonso. Com a façanha, a palavra “Fittipaldi” se tornou um adjetivo, sinônimo de velocidade e Emerson abriu as portas para que nossos grandes pilotos Piquet e Senna pudessem brilhar. Valeu, Emerson.
(foto devidamente usurpada do site Lancenet)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Aprender a dirigir

Santa Rita, como seus 25 mil habitantes, não tem um trânsito de veículos tão intenso, mas tem coisa que acontece por aqui, que deixa qualquer cidadão pacato com o s cabelos arrepiados.
Hoje de manhã, em menos de 8 quadras, me deparei com quatro “artistas” do volante. No primeiro caso, um carro não respeitou minha preferencial, e quase que nos encontramos na esquina. Uma quadra depois, veio o troco, o mesmo carro quase acertou um ônibus de trabalhadores rurais que cometeu a mesma infração. Esse eu acho o mais grave, porque o motorista do ônibus deveria ser um “profissional” do volante, certo?
Os outros dois casos foram menos graves, porém mais comuns de acontecer por aqui. Ao contrário dos outros, um carro parou na preferencial e o me deu aquele sinalzinho com a mão, para eu passar. Detalhe, não se trata de um motorista “de fora”, pouco acostumado como as regras locais. O último, já aqui na esquina do Jornal, um outro carro fez a conversão a esquerda “fechada” e quase nos encontramos também.
Não sei não, mas acho que muita gente deveria aprender a dirigir. Não apenas conduzir o carro, mas a dirigir mesmo, respeitando as regras e as outras pessoas. Esse caso da conversão errada é o que mais acontece nesta cidade – e o que mais me irrita também. De um lado, o motorista que não sabe fazer curvas e, de outro, o motorista que chega na esquina e pára o carro no meio da rua, não dando o devido espaço para outro passar... É triste, mas é isso mesmo.

Falando em “Independência ou Rock”...


... o evento caiu muito de qualidade nas últimas edições. Este ano, a exemplo do que aconteceu em 2006, eu só no domingo. Pouca gente e bandas sofríveis (pelo menos este ano a cerveja tava gelada). Fiz uma reclamação informal com nosso “ministro” do Turismo, organizador da parada. Porém, o Jeff gasta muita saliva tentado arrumar desculpas para se justificar... Acho que passou da hora de investir mais ou o evento vai morrer -- e já ele está agonizando.

Por do sol


Essa imagem eu capturei neste domingo no Morro do Itatiaia, durante o “Independência ou Rock”. O mais engraçado foi a reação da platéia, confortavelmente sentada na encosta do morro, que aplaudiu o momento, como se fosse o final de um espetáculo (bom, realmente foi, né?). “Até amanhã”, gritou um empolgado espectador.

Dia da Imprensa...

Se estivéssemos em 1999 (ou data anterior) estaríamo comemorando o "Dia da Imprensa". Mas, há 8 anos, a data foi alterada para 1º de junho. Então achei este textinho da "internê" com explicação fácil do que aconteceu...


Mas você sabe por que a data mudou?
Foi em 10 de setembro de 1808 que circulou pela primeira vez a Gazeta do Rio de Janeiro, um periódico oficial que servia à Corte. Até esse ano, eram proibidas a circulação e a impressão de qualquer tipo de jornal ou livro. Porém, havia um jornal que, antes da criação da Gazeta do Rio de Janeiro, já circulava clandestinamente: era o Correio Braziliense, produzido pelo jornalista gaúcho Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça.
Se na época as publicações brasileiras eram proibidas porque a Corte Portuguesa temia que os brasileiros fossem influenciados pelas idéias de liberdade, igualdade e fraternidade que circulavam pela Europa, o Correio Braziliense tinha que permanecer clandestino porque simpatizava com tais pensamentos.
O Correio Braziliense foi lançado em junho de 1808, ou seja, três meses antes da Gazeta. Somente em 1999 foi reconhecido oficialmente como pioneiro na história da imprensa brasileira e então, foi criada uma lei que determinava a mudança do dia da imprensa para 1o de junho.
Fonte: www.ibge.gov.br (o texto está aqui)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Fatos e fotos




Ainda bem que existe a imprensa para contar a história.

Olhem as fotos da banda Casa Rock e a matéria que saiu na Gazeta na época.

História do evento

O Jefferson -- nosso ilustre "ministro" do Turismo -- que me perdoa, mas a idéia de um evento unindo rock'n'roll e paraglider no Morro do Itatiaia não é dele. Claro que isso não é demérito, já que há 8 anos ele promove a festa.
Vou contar um pouco da história do evento. Ativando a memória e também consultando o arquivo aqui da Gazeta, tenho alguns dados em mãos. Então, vamos lá.

O "Independência ou Rock" nasceu como "Itatiaia Rock" no ano de 2000. Na época o então Diretor de Turismo, meu amigo Paulinho Comin, idealizou um evento unindo música e esportes de aventura, em diversos pontos turísticos de Santa Rita. No dia 13 de agosto de 2000, acontecia então a primeira edição do evento chamado “Itatiaia Rock”. Apenas uma banda (e que banda) se apresentou, a Casa Rock, do meu “cumpadi” -- e parceiro musical de época de faculdade -- Bastião Fabbri. Que sonzera!
Bom depois o Jefferson fez o grande favor de levar a diante a idéia (não sei se inspirado, ou não pelo Paulinho), mas mudando a data e o nome da festa.
Enfim, parabéns para os dois, a comunidade “rockeira” agradece J.

8º Independência ou Rock

É também neste feriado, com uma baita programação esportiva e 14 bandas de rock.
Quinta-feira (6/9) tem Pedal da Lua Cheia, da praça da Estação até o morro, percorrendo trilhas. Ano passado eu pensei em participar, mas não é pro meu bico... tem que ser quase "profissa" para encarar a pedalada noturna.
Sexta, sábado e domingo, tem paraglider às 10 horas, se os ventos ajudarem...
No sábado tem a 5ª Caminhada Ecológica, promovida em parceria com a PROERD, com saída às 8 horas, da escola Francisco Ribeiro, também em direção ao morro.
Domingo, tem o 1º Passeio Off Road da Independência, encontro entre jipeiros de Tambaú e Santa Rita, com saída às 9 horas do Ginásio Municipal de Esportes Tetê Uliana, em Tambaú. Para os particpanyes de Santa Rita do Passa Quatro, a saída será as 8 horas, do Auto Posto Bonanza (Ruff). Após percorrer trilhas nos dois município, a chegada está prevista as 14h30.
As 14 bandas de rock anunciadas tocam sexta, sábado e domingo, a partir das 14 horas (será?).

46º Festival Zequinha de Abreu

O que rola no feriadão:

Quinta-feira, dia 06 - Orquestra Filarmônica de Santa Rosa de Viterbo; 20 horas, na praça Mário Mattoso.
Sexta-feira, dia 07 - Fabio Giaretta (violino) e Liliani Bashvi Kans (piano); 20 horas, no Cine Teatro Itália.
Sábado, dia 08 - Coral Municipal de Rio Claro; 20 horas, na praça Mário Mattoso.

My God!!!


Entre as várias heresias da história do rock, duas são muito famosas: quando Lenon falou que os Beatles eram mais famosos que Jesus Cristo e essa pichação na Inglaterra, referindo a Eric Clapton... Bom, essa o finado ACM não deve ter visto, ou então teria processado o autor por calúnia... Afinal, todo bom baiano sabe é era o verdadeiro "deus" aqui na terra, né?
Enfim, para o cãozinho que passou pela rua, apertado, a "divindade" em questão era o que menos importava...

Caderno Mais


Essa é a capa do cadermo Mais, com destaque, claro, ao fim de semana prolongado com muitas opções culturais.

Capa da semana


A capa da Gazeta desta semana é especial para mim. Não pela manchete ou pelas "chamadas", mas sim pela foto maior, tirada pelomeu filho Rafael, de 10 anos. Não sei ainda se o Rafa tem dom para fotografia, só sei que ele gosta muito da arte... e eu o incentivo (claro!).

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Dia da Independência


Essa foto seria mais uma qualquer, se não fosse a data em que foi tirada. Num belo feriado de 7 de setembro -- não lembro o ano -- durante o evento Independência ou Rock, no Morro do Itatiaia.
Enquanto uma banda tocava, esse menino chegou todo sujo, descalço... De mansinho, ele sentou em cima do palco, pegou duas baquetas de bateria e começou a bater num prato (também de bateria dãããã) que estava no chão. O menino bateu tanto, que quebrou umas das baquetas. Nesse momento ele olhou pra mim (eu já tinha tirado a foto) com carinha de assustado. Pude ler ser pensamento: "pronto, agora vou apanhar". Eu longo o tranqüilizei e ele continuou sua experiência sonora por mais algum tempo.
Ao lado, uma bandeira do Brasil completa o quadro que pra mim significa muito. Leva a reflexão sobre a nossa independência, sobre a marginalidade, o preconceito do qual muitos brasileiros, negros, pobres e deficientes, vivem. Entre eles, esse menino, que naquele momento não pensava em nada disso, só queria brincar, mesmo com o barulho ensurdecedor, mesmo com centenas de olhares de desprezo em sua direção. Quando era apenas menino, apenas um brasileirinho no Dia da Independência...