segunda-feira, 17 de novembro de 2008

MAIS DO MENOS


Na infância disputamos tudo. O melhor brinquedo, quem tira a maior meleca do nariz etc. Na adolescência a prática ainda saudável da competição ganha novos patamares, chegando ao meio esportivo e até a conquista da(o) garota(o) mais bonita(o).
Mas a concorrência na idade adulta é mais problemática. Envolve dinheiro e poder. Nem todas são leais.
Criança vê competição em tudo. Adolescente é ávido por rivalidade. Ambos estão crescendo e aprendendo com suas vitórias e derrotas. Mas na idade adulta, algumas experiências parecem que não valeram nada.
O adulto, aborrecido com um mau negócio ou acordo sem vantagens, desconta sua frustração com família, amigos e colegas de profissão. Vai se distanciando de tudo e de todos e descobre que a vitória de ontem se tornou a derrota de hoje.
Sozinho, sem amigos e com familiares distantes, o adulto descobre que aquela disputa por você promovida, foi desnecessária e poderia ter sido substituída por uma boa conversa. Afinal, pra que arrumar confusão por tão pouco?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Ditadura aqui não, meu irmão!!


Um dos diretores da Cooperativa de Ensino e Cultura de Santa Rita (CEC), o Ademar (aquele que foi candidato a vereador pelo PT) esteve na redação esta semana para questionar o texto publicado pela Gazeta, na capa do Caderno Mais de sábado passado, sobre a brilhante 5ª colocação de uma aluna na instituição no concurso EPTV na Escola.
O diretor, usando de pouca cordialidade, quis saber quem havia mudado o texto originado da escola. Ele se referia principalmente ao fato da matéria ter citado também uma estudante de outra escola que, em 2002, ficou em primeiro lugar no mesmo concurso.
Então, aproveito a oportunidade para esclarecer alguns pontos:
1) Sou jornalista profissional (MTb 27697) e escrevo ou edito alguns textos para a Gazeta de acordo com a linha editorial aqui proposta;
2) O texto encaminhado pela escola foi modificado por mim, para se adequar as características propostas pelo Caderno Mais – o qual também criei, para separa assuntos como cultura, educação, esportes, laser, entretenimento etc de outras pautas do jornal, como política, economia ou notícias policiais;
3) O texto encaminhado pela escola foi moldado de forma a receber o “formato” editorial. Não que ele tenha vindo com algum erro grave em sua redação. Mas a o texto jornalístico difere, em alguns pontos dos produzidos no meio acadêmico, assim como outras áreas;
4) A menção a outra ganhadora do concurso é uma prática normal do jornalismo, que retoma alguns assuntos já passados que tenham ligação com o fato narrado no momento;
5) A escolha do fato passado, relembrado pela matéria, é critério do jornalista que a está redigindo;
6) O objetivo em citar um aluno de outra instituição NÃO FOI PROVOCAR OU PROMOVER CONCORRÊNCIA entre as escolas, mas sim SOMAR, colocando no mesmo patamar as instituições locais, que seria motivo de orgulho (e não ira) de quem vive e se dedica a educação na cidade.
7) Para finalizar. O que mais prezo na atividade de jornalista é a liberdade de expressão, conquistada à duras penas depois de anos de ditadura. Não são os interesses econômicos, pessoais ou políticos que irão pautar o meu trabalho como jornalista. Prefiro me prender a ética e a moral. Vou continuar assim. Quanto a escola -- ou a esse diretor -- só tenho a lamentar pela atitude demonstrada.